Após vinte anos de planejamento, será aberto, no próximo dia 5 de dezembro, para visitação, o Museu Judaico de São Paulo (MUJ). Fruto de uma mobilização da sociedade civil, o equipamento está instalado no antigo prédio do templo Beth-EL – uma das sinagogas mais antigas da cidade – na Rua Martinho Prado, 128, no bairro da Bela Vista.
Por lá, vão rolar quatro exposições simultâneas: duas de longa duração, como A vida Judaica e Judeus no Brasil: histórias trançadas. E mais duas temporárias: Inquisição e cristãos-novos no Brasil: 300 anos de resistência, e Da Letra à Palavra. Além dos quatro andares expositivos, os visitantes também terão acesso a uma biblioteca com mais de mil livros para consulta e um café que servirá comidas judaicas.
A programação expositiva do museu tem por objetivo cultivar e manter vivas as diversas expressões, histórias, memórias, tradições e valores da cultura judaica, tecendo também um diálogo com o contexto brasileiro, com o tempo presente e com as aspirações de seus diferentes públicos, criando assim uma matriz baseada em princípios de diversidade, resistência e atualidade.
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