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Aeroporto de Salvador fica em 113º lugar em ranking global e perde posição para terminais do Nordeste

Aeroporto de Salvador fica em 113º lugar em ranking global e perde posição para terminais do Nordeste
Ana Virgínia Vilalva

Ana Virgínia Vilalva

11/07/2025 1:56pm

Foto: Will Recarey

O Aeroporto Internacional de Salvador foi classificado na 113ª posição no ranking global AirHelp Score 2025, divulgado nesta terça-feira (*). O terminal baiano ficou atrás da maioria dos aeroportos brasileiros, inclusive de outros do Nordeste, como os de Fortaleza (24º) e Recife (47º).

Elaborado pela plataforma especializada em direitos de passageiros aéreos, o ranking avaliou 250 aeroportos de 68 países, com base na experiência de 13,5 mil usuários entre junho de 2024 e maio de 2025. Foram levados em conta critérios como pontualidade dos voos, qualidade dos serviços e infraestrutura comercial.

O destaque brasileiro foi o Aeroporto Internacional de Brasília (Presidente Juscelino Kubitschek), que subiu uma posição e agora figura na 4ª colocação global, sendo o único terminal do país entre os 10 primeiros colocados.

Outros 11 aeroportos brasileiros aparecem entre os 100 mais bem avaliados. O Aeroporto de Belém caiu da 9ª para a 13ª posição, enquanto o Santos Dumont, no Rio de Janeiro, teve a maior ascensão nacional: subiu 23 posições e agora ocupa o 17º lugar.

Brasileiros mais bem avaliados no AirHelp Score 2025:

  • 13º – Belém/Val-de-Cans (PA)
  • 17º – Santos Dumont (RJ)
  • 24º – Fortaleza/Pinto Martins (CE)
  • 29º – Galeão (RJ)
  • 46º – Curitiba/Afonso Pena (PR)
  • 47º – Recife/Guararapes (PE)
  • 61º – Guarulhos (SP)
  • 63º – Congonhas (SP)
  • 72º – Florianópolis/Hercílio Luz (SC)
  • 73º – Viracopos (SP)
  • 77º – Confins (MG)

Top 10 aeroportos do mundo em 2025:

  1. Cidade do Cabo (África do Sul)
  2. Hamad – Doha (Catar)
  3. Rei Khalid – Riad (Arábia Saudita)
  4. Brasília (Brasil)
  5. Mascate (Omã)
  6. Tocumen – Cidade do Panamá (Panamá)
  7. King Shaka – Durban (África do Sul)
  8. Salt Lake City (Estados Unidos)
  9. Bergen – Flesland (Noruega)
  10. Rei Fahd – Dammam (Arábia Saudita)

Apesar da repercussão, representantes do setor aeroportuário brasileiro criticaram a falta de transparência metodológica do levantamento, apontando ausência de critérios técnicos reconhecidos e de divulgação da amostragem científica.

Em resposta, a AirHelp defendeu a credibilidade do ranking, afirmando que os dados são coletados de fontes confiáveis e complementados por avaliações diretas de passageiros. A empresa negou que incentive judicializações no Brasil e atribuiu o alto volume de ações judiciais à resistência das companhias aéreas em resolver as demandas de forma extrajudicial — o que, segundo a AirHelp, difere da postura de empresas em países da União Europeia.