Ponte Salvador-Itaparica é destaque no 16º Fórum de Sustentabilidade da Ademi-BA
Foto: Divulgação / Ademi-BA A Ponte Salvador-Itaparica será um dos temas centrais do 16º Fórum de Sustentabilidade, promovido pela Associação de Dirigentes de ...
Hoje, esses eventos globais invocam espíritos onipresentes que trafegam em meio phygital (físico e digital) nos mercados, buscando mapear, entender e empreender o crescimento local e global via integração eco-nômica - do grego, eco/oikos, casa; e nomia/nomos, organizar. O global nada mais é do que um mosaico de locais conectados. Como disse a editora-chefe do Economist, Zanny Beddoes, as conversas em Davos movem o mundo.
Fronteiras físicas estão sendo invadidas pelo ambiente digital. O metaverso, uma camada digital que substitui no imaginário o “mundo real”, está fundindo o físico e virtual e já penetrou na educação, nos bancos, na música, no turismo, lazer, esporte, moda, imobiliário, marketing, vendas, atendimentos, e na vida familiar. No Brasil, enquanto plataforma phygital - gov.br - de relação do cidadão com o Estado, reúne serviços e informações sobre a atuação de todas as áreas do governo; grandes empresas como a Petrobras, por exemplo, usam o phygital para o desenvolvimento de tecnologias e acompanhamento de processos, desmaterializando e descarbonizando tarefas.
No circuito internacional, as plataformas phygitais de e-Residency, residência digital, consentem abrir empresas. Em Portugal - portugaldigital.gov.pt -, por exemplo, permite atribuir uma identidade mediante a confirmação da autenticidade dos documentos de um cidadão, ou empresa, não residentes, dando acesso a serviços públicos portugueses online para registros oficiais e abrir conta bancária, possibilitando o exercício de atividades e a realização de negócios em toda União Europeia.
A atividade marítima, tanto local como internacional – incluindo portuária, logística, comercial, turística, náutica e de preservação ambiental – já funciona na dimensão da eco-nomia phygital e adapta-se aos novos parâmetros da governança socioeconômica e ambiental (ESG), como condição para sobreviver, competir e desenvolver-se nos meios físicos e digitais, realizando múltiplas atividades em um universo global dinâmico e virtualmente conectado.
Essa nova geração hiperconectada de criadores digitais podem ter avatares integrados e um sistema descentralizado de disseminação de valores, abrindo as fronteiras entre os países, unindo tipos diferentes de mídia em infraestruturas globais e, ao mesmo tempo, locais. Ambientes tropicais e costeiros, com natureza preservada e acesso à internet de alta velocidade, são os preferidos para pousos dessa e-geração.
Os ventos que divulgam notícias e tendências desses mega eventos, com informações sobre as novas fronteiras da bioeconomia e sua face phygital, escaneiam os ativos naturais brasileiros, inclusive na preservada Baía de Todos os Santos, elevada à condição phygital de Capital da Amazônia Azul, já descoberta pela Zanny, da Economist, como ambiente acolhedor para rotas migratórias e base tropical para o desenvolvimento de e-business da Eco-Nomia do Mar.
Eduardo Athayde é diretor do WWI – [email protected]
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