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Foto: Fernando Lopes
A hiperplasia endometrial, caracterizada pelo crescimento excessivo do revestimento interno do útero, é uma condição comum em mulheres, especialmente após os 50 anos. Estima-se que até 24% das mulheres sejam afetadas por essa alteração, frequentemente associada ao desequilíbrio hormonal, como o excesso de estrogênio sem a compensação da progesterona.
De acordo com a Dra. Isa Rocha, médica do IVI Salvador, “essa condição pode evoluir para problemas graves, como o câncer de endométrio, principalmente em casos de hiperplasia atípica. Por isso, o diagnóstico precoce e tratamentos adequados são fundamentais.”
No Brasil, a obesidade é um dos principais fatores associados à hiperplasia endometrial, presente em cerca de 55,5% das pacientes diagnosticadas. Isso ocorre porque o tecido adiposo favorece a produção de estrona, um tipo de estrogênio que estimula o crescimento celular no endométrio, aumentando os riscos de alterações patológicas.
Globalmente, a maioria dos casos de hiperplasia sem atipia (74%) pode regredir espontaneamente, especialmente em mulheres na menopausa. No entanto, 25% das hiperplasias atípicas têm potencial de evolução para câncer, tornando indispensável o acompanhamento médico.
Os tratamentos variam conforme o tipo de hiperplasia. Casos sem atipia podem ser tratados com terapias hormonais à base de progestagênios, como acetato de megestrol e acetato de medroxiprogesterona, que apresentam taxas de remissão superiores a 60%. Já nos casos atípicos, pode ser necessária a realização de histerectomia para prevenir a progressão para o câncer.
Além disso, adotar hábitos saudáveis, como controle do peso e tratamento de doenças metabólicas, é essencial para reduzir os riscos associados.
A hiperplasia endometrial pode dificultar a gravidez, especialmente quando o revestimento uterino está significativamente alterado. No entanto, tratamentos específicos, incluindo a fertilização in vitro (FIV), oferecem alternativas para mulheres que desejam engravidar.
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