OMS reconhece fim da transmissão do HIV de mãe para filho no Brasil
Foto: Freepik O Brasil foi reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como o maior país do mundo a eliminar a transmissão do HIV de mãe para filho, co...
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O alerta emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o avanço de uma nova variante do vírus Influenza acendeu o sinal de atenção entre autoridades sanitárias e especialistas. Mutações recentes do Influenza A (H3N2), classificadas como subclado K (J.2.4.1), têm provocado quadros mais intensos da doença, popularmente chamada de “super gripe” em razão da gravidade dos sintomas observados.
A variante já foi identificada em países da América do Norte, Europa e Ásia. No Brasil, o Ministério da Saúde confirmou a detecção do subclado K da Influenza A (H3N2) em amostras analisadas no estado do Pará. A informação consta no Informe de Vigilância das Síndromes Gripais, referente à Semana Epidemiológica 49, divulgado no dia 12 de dezembro. O documento também registra a circulação do subclado J.2.4 do mesmo vírus.
Para o virologista Gúbio Soares, a presença da nova variante em outros estados brasileiros é provável, inclusive na Bahia. Segundo o especialista, o comportamento clínico observado em pacientes reforça a suspeita de disseminação. “Estamos vendo casos de pessoas com sintomas gripais muito fortes, que ficam de cama, com dores intensas e pouca resposta aos medicamentos usuais. Isso indica que o vírus está circulando”, afirma.
De acordo com o virologista, o cenário internacional contribui para o alerta. Países da Europa registram aumento de internações associadas à Influenza, com circulação simultânea de diferentes cepas do vírus. Embora o avanço da doença coincida com o inverno no hemisfério Norte, período historicamente marcado por maior incidência de infecções respiratórias, o risco permanece elevado no Brasil, especialmente com a chegada das festas de fim de ano, quando aumentam as aglomerações.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) reforçou a importância da vacinação contra a gripe, sobretudo para idosos, gestantes, pessoas com doenças crônicas e outros grupos de risco. Segundo a entidade, a imunização é fundamental para reduzir o risco de complicações graves e aliviar a pressão sobre os serviços hospitalares.
Entre os principais sintomas associados à doença estão febre alta no início do contágio, inflamação na garganta, calafrios, perda de apetite, irritação nos olhos, vômito, dores articulares, tosse, mal-estar e diarreia. Enquanto a variante H1N1 costuma provocar quadros gripais mais típicos e, em geral, menos intensos, os pacientes infectados com o H3N2 apresentam sintomas mais fortes e cansaço prolongado, com recuperação mais lenta, mesmo com o uso de medicamentos.
O tratamento da gripe segue baseado em repouso, hidratação adequada e uso de medicamentos, quando indicados por profissionais de saúde. Especialistas reforçam que, diante do agravamento dos sintomas, a orientação é procurar atendimento médico.
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