"Volta no Dique": MUDEIdeNOME celebra o Aniversário de Salvador com música e tradição
Foto: Bruno Concha O Movimento Musical MUDEIdeNOME prepara mais uma edição da "Volta no Dique", evento que já se tornou uma tradição no Aniversá...
Foto: Genilson Coutinho
O cantor Gilberto Gil deu início à sua turnê de despedida, “Gil – Tempo Rei”, com um espetáculo histórico na Arena Fonte Nova, em Salvador, neste sábado (15). Em um show repleto de emoção e homenagens, Gil reuniu fãs de todas as idades para celebrar seus mais de 50 anos de carreira.
Um dos momentos mais marcantes da noite foi a homenagem à filha Preta Gil, que está em tratamento contra um câncer. Antes de cantar “Drão”, composta para sua ex-mulher Sandra Gadelha, Gil dedicou a apresentação à filha.
“Esse show é para mim, para todos, mas especialmente para minha filha Preta”, declarou o cantor.
Imagens de Preta Gil ainda criança foram exibidas no telão, levando a cantora às lágrimas. Internada até a sexta-feira (14) devido a uma infecção urinária, ela acompanhou a apresentação pelas redes sociais.
A apresentação foi um verdadeiro passeio pela carreira de Gilberto Gil, que iniciou a noite com o verso icônico “Subo neste palco, minha alma cheira a talco como bumbum de bebê”, da música “Palco”. Aos 82 anos, o artista demonstrou vitalidade ao interpretar clássicos como “Esperando na Janela”, “Se Eu Quiser Falar Com Deus” e “Aquele Abraço”, que encerrou a noite após 2h30 de espetáculo.
O show contou ainda com homenagens a Dominguinhos e João Gilberto, além de referências à Ditadura Militar, período em que Gil foi preso e exilado em Londres. Ele emocionou o público ao cantar “Cálice”, música composta com Chico Buarque e lançada em 1978.
Surpresas marcaram o final do show, com as participações de Russo Passapusso, que cantou “Emoriô”, e Margareth Menezes, que interpretou “Toda Menina Baiana”. O público ovacionou os artistas, que ajudaram a tornar a noite ainda mais especial.
Além do repertório memorável, a produção do show foi um espetáculo à parte. Drones, projeções e um cenário tecnológico trouxeram novas dimensões à apresentação. Trechos das letras eram exibidos em uma grande espiral no meio do palco, criando um ambiente imersivo e emocionante.
Com “Gil – Tempo Rei”, Gilberto Gil se despede das turnês, mas reforça que sua música seguirá eterna. Para quem esteve na Arena Fonte Nova, ficou a certeza de que o tempo, de fato, precisa ser reverenciado. Afinal, com ou sem novas turnês, Gil e sua obra já são imortais.
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