Betth Ripolli emociona o público com declarações marcantes no “Maximus o Podcast”
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📷 Foto: Freepik
Ninguém quer mais ser obrigado a virar o celular para nada, ao mesmo tempo em que filtros em demasia passaram a gerar certo desconforto. A lógica que dominou décadas — textos longos, vídeos horizontais, edições perfeitas — cedeu lugar a um consumo visceral, quase hipnótico. O público não quer apenas ser informado.
Ele quer ser capturado.
E nada captura mais, hoje, do que o conteúdo vertical, curto, de alto impacto e, de preferência, orgânico, natural. Não é por acaso que as principais plataformas criaram espaços nativos (vide Reels, do Instagram) e moldaram seus algoritmos para recompensar velocidade, retenção e impacto visual.
A lógica é matemática: quem prende nos três primeiros segundos, vence.
Nesse ecossistema, o vídeo vertical deixou de ser apenas um formato; tornou-se um idioma. Ele conversa com a ergonomia da era smartphone, com a pressa cotidiana, com o hábito do scroll, e com o desejo de imersão instantânea.
Dentro desse cenário, o conteúdo gerado pelo usuário - ou User Generated Content (UGC) em inglês -, emerge como protagonista absoluto. São vídeos espontâneos, reais, imperfeitos; e, justamente por isso, poderosos. O UGC entrega algo que nenhum estúdio consegue fabricar: autenticidade bruta.
Foi este conteúdo que lapidei e transformei em produto factual na concepção e implantação da Redação de Jornalismo da MyHood, maior agência UGC na América Latina. São flagrantes, bastidores, ângulos inesperados. É o jornalismo do cotidiano captado pela lente de um cidadão antes da câmera do repórter.
A prova está nos grandes acontecimentos recentes. Puxe pela memória. Das enchentes aos acidentes urbanos, dos protestos aos dramas humanos, as imagens que viralizam e pautam redações passam cada vez mais raramente a vir de cinegrafistas ou fotógrafos. O segredo está no celular do cidadão comum. O impacto está no testemunho visual, no ponto de vista do espectador que mostra ao mundo o que ele mesmo acabou de viver.
O futuro da comunicação não pertence mais apenas a quem produz em grandes formatos, mas a quem decodifica rapidamente o potencial de um vídeo curto, cru e com alto poder de engajamento. A curadoria, checagem e apuração passaram a ser tão importantes quanto a produção em si.
Isso não significa, obviamente, o fim de conteúdos mais densos, mas sua reformulação. A narrativa mais aprofundada continua existindo. Só que, agora, chega ao público depois desta fagulha inicial, gerada por espécies de teasers, tira-gostos do todo. É o impacto imediato que sustenta o interesse pelo que vem adiante.
O que se desenha é o modelo mais performático e lucrativo dentro das possibilidades atuais. Formatos verticais, rápidos, altamente compartilháveis e ancorados no UGC tornaram-se matéria-prima narrativa. Qualquer meio que se pretende relevante não precisa apenas acompanhar essa mudança; precisa liderá-la.
Porque, no ecossistema digital, quem não impressiona em segundos, desaparece em minutos.
*Matheus Pastori é jornalista especializado em Conteúdo Digital pela Escola Superior de Propagada e Marketing (ESPM), e em Branding pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
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