Morre, aos 66 anos, o sambista Arlindo Cruz
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Foto: Rafael Nogueira
Depois de quase três décadas de carreira musical marcada por composições interpretadas por nomes como Gal Costa, Margareth Menezes e Mônica Salmaso, o premiado cantor, compositor e produtor Péri estreia na literatura com o livro “Poesias Vermelhas”. A obra será lançada nesta quinta-feira, 7 de agosto, às 19h, na Bibla Livraria e Cafeteria, localizada na Vila Madalena, em São Paulo, em uma noite que contará com roda poética, performance e sessão de autógrafos.
Com 33 poemas intensos e profundamente pessoais, o livro é um mergulho nas palavras que, segundo o autor, “só a poesia pôde suportar”. Escritos entre 2020 e 2021, durante a pandemia, os versos nasceram de uma emoção tão intensa que nem a música dava conta de expressar. “Foi a poesia que me salvou”, afirma Péri, que revela ter se assumido poeta fora das métricas da canção, em um processo silencioso e libertador.
A epígrafe que abre o livro é do poeta concreto Augusto de Campos, cuja influência foi decisiva para que o autor encontrasse coragem para deixar a música de lado e confiar no poder do som das palavras. O título da obra, Poesias Vermelhas, é carregado de simbolismo, remetendo às cores das bandeirolas das festas populares, às paixões, à resistência política e à cicatriz do sangue. Para Péri, o vermelho é desejo e luta, vergonha e coragem, a nudez que se permite diante da palavra.
Os poemas transitam entre o íntimo e o social, com uma escrita direta e enxuta, que provoca e acolhe, como quem revela verdades no silêncio. Para o autor, a obra não nasce para entreter, mas para responder a uma necessidade vital. “Fiz esse livro pra mim. E me surpreendi com o quanto ele também é do outro”, destaca.
Baiano de Salvador e radicado em São Paulo desde 1991, Periandro Cordeiro Nogueira, o Péri, construiu uma sólida trajetória na música, com 14 álbuns lançados e parcerias importantes na MPB. Vencedor do Troféu Caymmi, indicado ao Grammy Latino e participante de festivais nos Estados Unidos e Europa, ele se reinventa agora como poeta, sem deixar a música de lado, mas expandindo sua voz para novas expressões. “Eu não deixei de ser músico. Só estou me permitindo ser poeta também. E isso está me dando uma alegria que eu não sentia há tempos.”
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