Publicitário Sérgio Amado morre aos 77 anos em São Paulo
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Foto: Reprodução / Site GP1
O mundo literário perdeu neste domingo (13) um de seus maiores expoentes: Mario Vargas Llosa, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 2010, faleceu aos 89 anos, em Lima, no Peru. A informação foi confirmada por seu filho, Álvaro Vargas Llosa, em publicação nas redes sociais.
“É com profundo pesar que anunciamos que nosso pai, Mario Vargas Llosa, faleceu hoje em Lima, cercado pacificamente por sua família”, declarou Álvaro. “Sua partida entristece seus parentes, amigos e leitores ao redor do mundo, mas nos consola saber que ele teve uma vida longa, múltipla e frutífera, deixando atrás de si uma obra que o sobreviverá.” A família informou que não haverá cerimônia pública e que o escritor será cremado, conforme sua vontade. O motivo da morte não foi divulgado.
Nascido em 28 de março de 1936, em Arequipa, no Peru, Jorge Mario Pedro Vargas Llosa se consolidou como uma figura essencial da literatura latino-americana e mundial. Com uma produção marcada pela riqueza narrativa, complexidade psicológica e forte conteúdo político, sua obra atravessou fronteiras e gerações.
O autor ganhou projeção internacional com livros como “A Cidade e os Cachorros” (1963), crítica ao autoritarismo militar em colégios peruanos; "Conversa na Catedral” (1969), uma das mais densas análises do poder na América Latina; e “A Guerra do Fim do Mundo” (1981), inspirada na história de Canudos, no Brasil, e considerada uma das obras-primas da literatura em língua espanhola.
Além de romancista, Vargas Llosa foi ensaísta, dramaturgo e articulista político. Seu pensamento liberal e compromisso com a democracia, os direitos humanos e a liberdade de expressão marcaram sua trajetória pública. Em 1990, concorreu à presidência do Peru, perdendo para Alberto Fujimori.
Ao receber o Nobel de Literatura, em 2010, a Academia Sueca destacou sua "cartografia das estruturas de poder e imagens mordazes da resistência individual, da revolta e da derrota", reafirmando a relevância de sua obra na compreensão das sociedades contemporâneas.
Ao longo da vida, Vargas Llosa recebeu também os prêmios Príncipe de Astúrias, Cervantes, Planeta e Rómulo Gallegos, entre muitos outros, além de ser membro da Académie Française desde 2021.
A morte de Vargas Llosa representa uma perda irreparável para a literatura mundial, mas sua vasta e potente obra permanece como legado eterno da palavra e do pensamento crítico.
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