Morre Léo Batista, ícone do jornalismo esportivo brasileiro, aos 92 anos

Foto: Reprodução / Instagram

O jornalista, apresentador e locutor Léo Batista, nome consagrado do jornalismo esportivo brasileiro, faleceu neste domingo (17/01), aos 92 anos, no Rio de Janeiro. Internado desde o dia 6 de janeiro no Hospital Rio's D'Or, ele enfrentava complicações decorrentes de um câncer no pâncreas e uma trombose.

Diagnosticado com um tumor após apresentar sintomas de desidratação e dor abdominal, Léo Batista marcou a história da comunicação no Brasil com sua voz inconfundível e estilo descontraído, que conquistaram gerações de espectadores.

Com mais de 70 anos de carreira, Léo começou sua trajetória no rádio e brilhou já em 1950, cobrindo a primeira Copa do Mundo realizada no Brasil. Seu envolvimento com a comunicação teve início ainda mais cedo, aos 15 anos, quando trabalhava em serviços de alto-falantes em sua cidade natal, Cordeirópolis (SP).

Sua chegada à televisão aconteceu em 1955, na extinta TV Rio, antes de integrar a Rede Globo em 1970, onde se tornaria um dos profissionais mais antigos e respeitados da emissora. Léo Batista foi pioneiro em programas icônicos como o Jornal Hoje (1971), Esporte Espetacular (1973) e Globo Esporte (1978). Também ficou eternizado como a voz que narrava os "gols do Fantástico", um dos quadros mais populares da TV brasileira.

Léo Batista esteve presente em 13 edições dos Jogos Olímpicos e em 13 Copas do Mundo, consolidando sua importância na cobertura esportiva.

Viúvo desde 2022, após a morte de sua esposa Leyla Chavantes Belinaso, com quem foi casado por seis décadas, Léo Batista deixa um legado de excelência no jornalismo esportivo, servindo de inspiração para novas gerações de comunicadores.

Sua morte encerra um capítulo importante da história da mídia esportiva brasileira, mas sua contribuição permanece viva na memória de fãs e colegas que acompanharam sua brilhante trajetória.