DJ baiano Rafa Gouveia estreia no line-up de festa de réveillon em Miami
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Foto: Reprodução Made in Bahia A Tarde / Divulgação
A Bahia perdeu, na noite da última quarta-feira (10), uma de suas figuras mais emblemáticas no desenvolvimento da agricultura irrigada. A morte de Jairo Vaz, profissional reconhecido em todo o país, mobilizou produtores, entidades do agronegócio e lideranças políticas, que destacaram sua importância na transformação do Vale do Rio São Francisco e na consolidação do polo Juazeiro–Petrolina como referência mundial em fruticultura de exportação.
Formado em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Viçosa, Jairo dedicou sua vida a ampliar os limites do conhecimento técnico. Especializou-se em Engenharia de Irrigação em Israel — país símbolo de inovação em uso eficiente da água — e trouxe essa experiência para o Brasil, aplicando tecnologia, visão estratégica e sensibilidade às demandas do semiárido. Seus projetos foram fundamentais para impulsionar a produção irrigada no Nordeste e fortalecer a agricultura baiana em níveis inéditos.
Sua atuação na cultura da uva foi decisiva para transformar o Vale do São Francisco em um dos maiores polos produtores do mundo. Reconhecido por sua inteligência técnica, domínio sobre manejo hídrico, clima e solo, e pela capacidade de enxergar o potencial produtivo onde poucos viam viabilidade, Jairo tornou-se uma das vozes mais respeitadas do setor. Produtores e técnicos lembram dele não apenas pelo brilhantismo profissional, mas pela generosidade em formar novas gerações, orientar iniciativas e acompanhar de perto projetos que hoje sustentam milhares de famílias.
A comoção causada pela sua partida se espalhou rapidamente entre associações de produtores, instituições de pesquisa e lideranças regionais. Para muitos, Jairo representava não só competência e ética, mas também um raro espírito de cooperação — alguém que trabalhava para que a agricultura irrigada fosse instrumento de desenvolvimento, inclusão e futuro para o sertão.
Além de impactar profundamente o Vale do São Francisco, Jairo Vaz também deixou seu nome gravado na Vinícola Vaz, localizada em Morro do Chapéu, na Chapada Diamantina. O empreendimento traduz outro lado de sua paixão pelo campo: a vitivinicultura de altitude, que vem ganhando destaque na Bahia. A vinícola reflete seu olhar inovador, sua relação íntima com a terra e seu compromisso em provar que o estado também pode produzir vinhos de alta qualidade, respeitando o terroir e valorizando o potencial regional.
Com sua partida, a Bahia perde uma referência incontornável, e o setor produtivo se vê sem uma liderança cuja influência ultrapassou fronteiras. Mas seu legado permanece vivo: nas lavouras irrigadas que vencem o clima árido, nas exportações que levam o nome do Vale do São Francisco ao mundo, nos profissionais que formou — e nos vinhos produzidos pela Vinícola Vaz, que perpetuam sua história entre as serras da Chapada Diamantina.
Jairo Vaz se despede, mas o impacto de sua vida continua presente em cada safra, em cada colheita e em cada produtor que aprendeu com seu exemplo. Sua trajetória se transforma agora em memória — e, sobretudo, em inspiração permanente.
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