Equipe Brasileira de Ginástica Rítmica conquista Prata na Copa do Mundo a poucos dias das Olimpíadas de Paris

Fotos: Confederação Brasileira de Ginástica Rítmica 

A poucos dias do início das Olimpíadas de Paris, a equipe brasileira de ginástica rítmica garantiu a medalha de prata na competição geral de conjuntos na etapa da Copa do Mundo em Cluj-Napoca, Romênia. Esta foi a última competição antes da abertura dos Jogos Olímpicos.

Além do sucesso do conjunto, a ginasta curitibana Bárbara Domingos brilhou ao se classificar para as finais dos quatro aparelhos (bola, arco, maças e fita), que ocorreram neste domingo (14). A atleta garantiu o bronze na apresentação com fita.

O conjunto brasileiro, autodenominado "Leoas", é composto por Sofia Madeira, Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio e Victória Borges. O quinteto somou 71.850 pontos, ficando atrás apenas da Bulgária, campeã com 73.650 pontos, uma das principais potências da modalidade. A medalha de bronze ficou com Israel, que somou 71.000 pontos. A equipe brasileira competirá novamente neste domingo (14) nas finais das séries.

"A medalha de prata no geral é muitíssimo importante. Tivemos duas falhas graves, uma em cada série. Nos cinco arcos, perdemos 0,80 pontos porque não realizamos uma passagem de atleta por dentro do arco. No misto, uma bola caiu no chão, resultando em uma penalidade de 0,50 pontos. Conseguimos uma nota alta no geral porque fizemos ajustes e aumentamos o grau de dificuldade na série de arcos. Na Olimpíada, todos os adversários vão acertar tudo, então o nível de dificuldade será decisivo", analisou Camila Ferezin, treinadora do conjunto brasileiro.

O sábado (13) também foi de destaque para Bárbara Domingos, conhecida como Babi, que alcançou a sexta colocação na fase classificatória da disputa individual, a melhor posição de uma brasileira na história da Copa do Mundo. Com 133.100 pontos, Bárbara avançou às finais dos quatro aparelhos.

"Ela já competiu com três boas séries e cometeu algumas falhas em um ou outro aparelho", disse Márcia Naves, treinadora de Babi. "Nos Jogos Olímpicos, a ginasta deve ser completa e estável nos quatro aparelhos. É isso que trabalhamos e mostramos aqui", concluiu a técnica.