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Fotos: Ed Sloane/World Surf League
Nesta segunda-feira, 1º de setembro de 2025, Yago Dora sagrou-se campeão mundial da WSL ao vencer Griffin Colapinto na grande final do WSL Finals em Cloudbreak, Fiji.
Com uma performance dominante em manobras de borda e tubos, Yago fechou a bateria decisiva com 15,66 pontos contra 12,33 do adversário, garantindo o título e entrando para o seleto hall dos campeões mundiais do surfe.
Desde 2014, o Brasil vem transformando o circuito em um verdadeiro território verde e amarelo: Gabriel Medina (2014, 2018, 2021), Adriano de Souza (2015), Ítalo Ferreira (2019) e Filipe Toledo (2022 e 2023) conquistaram sete títulos mundiais. Agora, Yago se junta a essa galeria de lendas, consolidando ainda mais a hegemonia brasileira no surfe.
A trajetória de Yago Dora
Nascido em 18 de maio de 1996, em Curitiba, Yago cresceu em Florianópolis, onde o contato com o mar foi determinante para seu destino. Filho do shaper e surfista Leandro Dora, herdou a paixão pelo esporte desde cedo.
Sua primeira grande aparição internacional aconteceu em 2017, quando, ainda como wildcard, brilhou no Rio Pro em Saquarema, superando nomes consagrados como Gabriel Medina, Mick Fanning e John John Florence. Aquele resultado marcou sua entrada definitiva no cenário mundial.
Conhecido pelo estilo moderno e progressivo, Yago sempre se destacou pelos aéreos impressionantes. Sua assinatura veio em 2023, quando conquistou a etapa do VIVO Rio Pro em Saquarema, recebendo uma nota 10 perfeita por um aéreo que entrou para a história do surfe brasileiro. Essa foi sua primeira vitória no Championship Tour, abrindo caminho para feitos ainda maiores.
Em 2025, Yago viveu sua temporada dos sonhos: venceu o Lexus Trestles Pro, brilhou em etapas na Europa e chegou ao WSL Finals com confiança e consistência. A vitória em Fiji coroou uma carreira construída com talento, resiliência e dedicação — e que o coloca entre os grandes nomes do esporte.
Um novo ídolo para o surfe brasileiro
Com a conquista do título mundial, Yago Dora amplia o legado da chamada Brazilian Storm, a geração que revolucionou o surfe e transformou o Brasil em potência global. Mais do que isso: sua vitória reforça o espírito de superação de um atleta que, após lesões e altos e baixos, se manteve fiel ao sonho de se tornar campeão mundial.
Agora, o menino de Florianópolis se junta a um seleto grupo de lendas e escreve seu nome na história do esporte como o oitavo brasileiro campeão mundial da WSL.
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