2º Festival Nacional de Artesanato na Bahia reúne 500 artesãos de 18 estados na Arena Fonte Nova até domingo (12)

Fotos: Amanda Ercília / GOVBA

A diversidade e a riqueza do artesanato brasileiro tomaram conta da capital baiana. A Arena Fonte Nova, em Salvador, sedia, até o próximo domingo (12), o 2º Festival Nacional de Artesanato na Bahia (Fenaba), promovido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre).

O evento reúne 500 artesãos da Bahia e de outros 17 estados, representando todas as regiões do país — entre eles Alagoas, Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A expectativa é gerar cerca de R$ 4 milhões em negócios.

Com entrada gratuita, o festival deve atrair mais de quatro mil visitantes nos quatro dias de programação. A participação requer a doação de 1 kg de alimento não perecível e pré-cadastro no site oficial (artesanatodabahia.com.br).

Sob o tema “Letras e Ritmos: A Sinfonia do Artesanato da Bahia”, a Fenaba busca integrar políticas públicas de incentivo ao artesanato, valorizando artistas, saberes tradicionais e iniciativas de geração de trabalho e renda. Os espaços Ancestralidade e Mestres e Mestras se destacam com produções de artesãos indígenas de diversas etnias.

A artesã Ângela Cosete (Kota), de Itaberaba, participa pela segunda vez do festival e comemora a oportunidade: “O ano passado foi uma maravilha e espero que este ano supere. A Fenaba é uma porta de entrada para todos nós. Todo artesão devia participar”, afirmou.

Programação

Além da feira de produtos artesanais, o evento oferece oficinas, palestras, cursos de qualificação, espaço infantil e área gastronômica. Até domingo, o público poderá conferir shows de Mestrinho, Olodum, Sued Nunes, Geraldo Azevedo e Filhos de Jorge.

No Dia das Crianças (12), haverá programação especial com atividades recreativas, contação de histórias e animação de Tio Paulinho.

O secretário da Setre, Augusto Vasconcelos, destacou que o festival reforça a política estadual de valorização do artesanato baiano: “Acolher com qualificação, assistência técnica e apoio à comercialização é essencial. Queremos colocar o artesanato da Bahia em locais antes inimagináveis, para que o mundo conheça a força da nossa cultura e arte”, disse.

A professora e artesã Isabel Oliveira, de Santa Maria da Vitória, também participa pela segunda vez: “Estou encantada com tanta riqueza que existe no nosso país. Cada trabalho é uma arte de primeira qualidade”, relatou.

Parcerias

Promovido pela Setre, o evento conta com apoio da Confederação Brasileira dos Artesãos (Conart), Federação de Associações de Artesãos da Bahia (FAAEB), Setur-BA, Secult-BA, Sepromi, Sebrae, Sesc, Fecomércio-BA, Senac, Programa Bahia Sem Fome, TVE, Governo Federal, Correios, Ilê Axé Oju Onirê, Instituto Brasileiro do Desenvolvimento do Esporte e Cultura (IBDE), Instituto Curupira da Bahia e Comunidade Cidadania e Vida (Comvida).