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A presença feminina no agronegócio é um avanço para o setor, diz especialista
Foto: Grupo Bom Jesus
Com a ampliação da presença feminina, o agronegócio brasileiro atravessa uma transformação que redefine seu perfil tradicionalmente masculino. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 30 milhões de hectares são comandados pela força feminina – o equivalente a 8,5% da área ocupada por sítios e fazendas no país. Já um estudo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) revela que aproximadamente 11 milhões de mulheres trabalham no agronegócio do país.
No Grupo Bom Jesus, mulheres vêm ocupando cada vez mais funções antes dominadas pelos homens, gerando transformações positivas em diferentes áreas. “A presença feminina no agronegócio não é apenas uma conquista para as mulheres, mas um avanço para todo o setor. Hoje, temos 55 mulheres em posições de liderança na Bom Jesus, o que demonstra nosso compromisso em promover um ambiente mais diverso e inclusivo. Acreditamos que a diversidade de perspectivas torna as equipes mais inovadoras, eficientes e equilibradas. Além disso, as mulheres trazem um olhar diferenciado para a gestão, contribuindo com organização, atenção aos detalhes e um forte senso de colaboração. Nosso objetivo é continuar criando oportunidades para que mais mulheres ingressem e cresçam dentro da empresa, ocupando cada vez mais espaços estratégicos”, afirma Tânia Ribeiro, diretora Recursos Humanos do Grupo Bom Jesus.
Lugar de mulher é onde ela quiser
Aos 54 anos, a operadora de máquinas Verônica Cervieri trabalha na Fazenda Santa Terezinha, unidade do Grupo Bom Jesus localizada em Santa Rita do Trivelato (MT). Quando começou, em 2016, atuava na cantina. Mas seu sonho sempre foi operar máquinas agrícolas.
“Eu via as máquinas saindo e meu coração acelerava. Um dia eu vou comandar uma dessas, eu dizia. E as minhas colegas duvidavam de mim”, relembra. Determinada, fez um curso de operação de máquinas agrícolas e, em 2020, tornou-se operadora fixa na fazenda, sendo a única mulher entre cerca de 30 homens que atuam na colheita. “Eu faço colheita de soja e milho, planto, aplico adubo. Quero aprender todas as operações”, diz, emocionada.
Trabalhar em um ambiente predominantemente masculino nunca foi um problema para Verônica. “Eu não me sinto inferior, me sinto capaz. Os homens da equipe sempre me deram força. No começo, testavam para ver se eu conseguia, mas agora eu dou conta. Eles me respeitam muito”, afirma.
Além de realizar seu próprio sonho, Verônica também incentiva outras mulheres a ingressarem no setor. “As mulheres são mais caprichosas, mais organizadas. Eu quero ver mais operadoras de máquinas por aqui”, destaca.
Quebrando paradigmas na gestão
Se na operação de máquinas a presença feminina ainda é uma novidade, nos cargos de liderança o cenário também está mudando. Lys Rodrigues, engenheira agrícola ambiental de 30 anos começou sua trajetória como trainee na Bom Jesus e, desde então, vem desbravando espaços antes ocupados exclusivamente por homens.
“Quando entrei, a mecanização era um setor 100% masculino”, lembra. Com apoio de gestores que acreditaram em seu potencial, Lys se tornou, em 2018, a primeira supervisora de mecanização da empresa e, mais tarde, foi promovida a coordenadora regional de Planejamento e Controle da Manutenção (PCM) em Nova Mutum (MT).
“No começo, eu evitava usar batom, fazer as unhas, porque achava que não iam me levar a sério. Mas depois percebi que não precisava abrir mão da minha feminilidade para ser respeitada. Hoje, sou líder na área de manutenção e continuo sendo eu mesma. Uso rosa, me maquio, e ninguém questiona minha competência por isso”, afirma.
Para Lys, a presença feminina torna o ambiente mais equilibrado e respeitoso. “As pessoas aprendem a lidar melhor com emoções, com relacionamentos. O que antes era visto como ‘novidade’, agora é cada vez mais natural”, diz.
Um futuro mais inclusivo
As trajetórias de Verônica e Lys são reflexos de um movimento maior que vem ganhando força no agronegócio. O Grupo Bom Jesus tem investido na capacitação de mulheres e promovido um ambiente onde a equidade de gênero é cada vez mais valorizada.
Seja no comando de colheitadeiras ou na gestão estratégica, as mulheres estão provando que podem – e devem – ocupar qualquer espaço no agronegócio. Como diz Verônica, com orgulho: “Nosso lugar é onde a gente quiser.”
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