Cinema

Longa baiano com Arlete Dias e Fabrício Boliveira estreia no Panorama Coisa de Cinema, em Salvador e Cachoeira

“Mugunzá” é dirigido por Ary Rosa e Glenda Nicácio, com trilha assinada por Moreira

Longa baiano com Arlete Dias e Fabrício Boliveira estreia no Panorama Coisa de Cinema, em Salvador e Cachoeira
Da Redação

Da Redação

03/11/2022 8:00pm

Depois de estrear em setembro no Cinefantasy em São Paulo, o filme baiano Mugunzá terá a primeira exibição para o público baiano nos dias 07 de novembro, em Salvador, e 08 de novembro, em Cachoeira, como parte da programação do Festival Internacional Panorama Coisa de Cinema. Dirigido por Ary Rosa e Glenda Nicácio, da Rosza Filmes - produtora com sede em Cachoeira - e com Arlete Dias e Fabrício Boliveira em cena, o longa musical conta a história de uma mulher que perdeu seu amor, sua dignidade e seus sonhos, e resolve buscar justiça.

“Arlete é a personagem principal e tem o mesmo nome da atriz que a interpreta, Arlete Dias, porque foi escrito para que ela atuasse. Essa personagem acorda um dia e vê que a vida dela foi destruída por homens, e aí ela procura por justiça. Ela luta e com a fé de Xangô repara todas as injustiças com todas as mulheres, como um símbolo de uma luta de outras mulheres”, antecipa Ary.  Arlete Dias divide a cena com Fabrício Boliveira, que interpreta os cinco homens da história do musical. 

“É um filme bastante impactante, quisemos trazer um pouco desse Recôncavo político, a partir da perspectiva de uma mulher preta. Ele foi muito bem recebido em São Paulo e a nossa expectativa é que aconteça o mesmo em Salvador e em Cachoeira, nas exibições pelo Panorama, que é um festival que a gente sempre frequenta e somos sempre muito bem recebidos”, conta Glenda Nicácio. Da Rosza Filmes, o Panorama Coisa de Cinema já exibiu Café com Canela, Ilha, Até o Fim e Voltei. 

O filme deve estrear no primeiro semestre de 2023 nos cinemas, após cumprir o que Ary considera como um caminho tradicional do cinema brasileiro: “Primeiro ele vai fazer uma carreira em festivais e depois ir para as salas de cinemas com essa força que o festival vai dando, que as críticas vão dando”.