A cultura de empreender é a chave da prosperidade
Vim de São Paulo para Salvador na barriga de minha mãe. Em Itapuã, vivi uma infância maravilhosa: simples, porém com muita liberdade, sempre rodeado de minha fa...
A partir da I e II Guerras Mundiais, quando as mulheres tiveram que assumir a posição dos homens que haviam partido para as batalhas da guerra, começou a luta delas no mercado de trabalho, genuinamente masculino desde então. Através da evolução dos tempos modernos as mulheres conquistaram seu espaço, mas ainda é enorme a batalha pela equidade no mercado e estatísticas ainda apontam diferenças gritantes de cargos, salários e oportunidades.
Elas são menos de 3% dos conselhos das empresas, ocupam apenas 13% dos cargos de primeiro escalão das 500 maiores empresas do país, respondendo por apenas 4% dos cargos de CEOs no Brasil. Da fato, números muito pequenos para o universo de oportunidades que existe por aí.
Essa desigualdade alarmante, inquietou duas mulheres que acreditam que essa questão tem soluções simples e que podem ser tomadas rapidamente. Estamos falando de Júlia Borges e Carolina Cavenaghi que trabalham há alguns anos no mercado e criaram o FIN4SHE. Para quem não conhece, o FIN4SHE é um movimento que busca aumentar a presença das mulheres no mercado de trabalho a partir de três gargalos identificados por a Júlia e Carolina: atração, retenção e ascensão.
Segundo Júlia, a qual integra o time de relações com investidores da Constellation, se não há atração, não existe ascensão e se não há mulheres em cargos de liderança são muito maiores as dificuldades de atrair jovens mulheres para o mercado em detrimento delas não terem uma referência para se espelhar.
Segundo consta, boa parte das empresas sequer consegue chegar ao menos a 10% de currículos femininos em seus processos seletivos! Julia, que passou alguns meses no exterior observando diversas empresas que reduziram a diversidade de gênero, afirma que com algumas políticas simples e concretas é possível ajudar a resolver essa questão. “São coisas simples, que não demandam investimento financeiro e sim uma mudança de conduta na hora do recrutamento”, diz ela.
Carolina Cavenaghi, que trabalhou por dez anos na Franklin Templeton, acha que não é necessária uma política de cotas para garantir espaço para as mulheres. Ela defende o aumento das probabilidades e uma boa dica é começar o processo seletivo quando alcançar pelo menos 30% de participação feminina, mesmo que para isso tenha que partir ativamente em busca de currículos femininos.
A FIN4SHE está organizando o Young Woman Summit, um evento gratuito que acontece nessa quinta-feira (22/10), e que tem como objetivo, ajudar jovens mulheres a encontrar seu lugar no mercado de trabalho. Um dos objetivos do evento é criar um rico banco de dados que poderá ser acessado por diversas empresas.
A FIN4SHE também criou o Women Empowerment Program, um programa de mentoria que oferece aulas gratuitas para mulheres em diferentes fases de suas carreiras e que também visa fomentar o networking entre elas. Saiba mais sobre o evento acessando o site do FIN4SHE: https://yws.fin4she.org
Vim de São Paulo para Salvador na barriga de minha mãe. Em Itapuã, vivi uma infância maravilhosa: simples, porém com muita liberdade, sempre rodeado de minha fa...
O Grupo de Apoio à Criança com Câncer da Bahia (GACC-BA) foi reconhecido na noite de ontem (22) como uma das Melhores ONGs do Brasil, durante a cerimônia do Prê...
Foto: Estúdio 071 O business lounge The Latvian, localizado na Bahia Marina, será palco da festa de encerramento da terceira edição do Robotic ...