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Apartidário, o movimento ‘Vacina para todos’, liderado pela empresária Luiza Helena Trajano, pretende contribuir em diversas frentes de trabalho que farão interfaces com o Governo Federal, com os Estados, secretarias de saúde, municípios e meios de comunicação.
Segundo Luiza Helena Trajano, a ideia surgiu no final do ano passado, com a campanha de conscientização Vacina para Todos, do Grupo Mulheres do Brasil. “A partir dali, tentamos entender como poderíamos ajudar e concluímos que era preciso partir para uma ação efetiva. Foi quando esse movimento passou por uma transformação, trouxemos mais parceiros, empresários e executivos de diferentes setores e organizações não governamentais e surgiu o Unidos pela Vacina”, explica a empresária.
A campanha já conta com mais de 400 empresários e entidades de vários setores, que convergem na direção de um mesmo desejo.
Além das 75 mil voluntárias do grupo Mulheres do Brasil, onde a ideia nasceu, nomes importantes do setor privado do nosso país já aderiram ao projeto, tais como Paulo Kakinoff (Presidente da Gol),
Cristina Riscala (Superintendente do Grupo Mulheres do Brasil), Marcelo Silva (Presidente do IDV - Instituto para Desenvolvimento do Varejo), dentre outros.
Assim como eles, diversos outros nomes de peso de cada estado do nosso país estão sendo convidados para fazer parte desse projeto e na Bahia, nomes de empresários(as) influentes já estão sendo sondados para integrar o projeto que já conta com uma frente de Comunicação liderada por Eduardo Sirotsky Melzer, fundador da gestora EB Capital, tendo como estrategistas Nizan Guanaes e Márcio Santoro, da agência Africa, e o apoio de empresas como Natura e Energisa, entre tantas outras, por meio de seus presidentes e times.
Companhias aéreas fazem parte do grupo que trata da logística das vacinas.
A Azul, que já adaptou aeronaves, mudou rotas e treinou pessoal para cuidar da temperatura e segurança das cargas e que já transportou 3 milhões de doses entre a China e o Brasil, está colocando 2 mil voluntários em centenas de cidades brasileiras à disposição do "Unidos Pela Vacina". E se compromete em voar para os locais levando o imunizante.
A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) já ofereceu a sua estrutura logística, com 30 centros de distribuição no Brasil.
E quanto mais locais de vacinação com pessoas treinadas, especializadas, funciona tudo mais rápido. A Abrafarma quer participar também, com 5 mil salas de vacinação. Porque tudo agora também é matemática. Essa estrutura ajudaria a vacinar quase 9 milhões de pessoas a mais por mês.
Além disso, o presidente da Gol, Paulo Kakinoff, lidará com o transporte e armazenamento dos imunizantes. Cristina Riscala, do Grupo Mulheres do Brasil , ficará encarregada do grupo que supervisionará a aplicação dos imunizantes na população de fato. E Marcelo Silva, presidente do Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), será o responsável do grupo pela interlocução com o governo federal.
Envolvimento coletivo
Com uma agenda detalhada e bem distribuída de ações, os empresários, representantes de entidades, de comunidades e lideranças do Grupo Mulheres do Brasil estão trabalhando coordenadamente e engajados.
Marcelo Silva, presidente do IDV, aponta como exemplo um grupo que já está fazendo a interlocução com representantes da Casa Civil, Ministério da Saúde e suas secretarias.
"A ideia é que esses representantes listem as necessidades e apontem de que forma o Unidos pela Vacina pode contribuir", explica Marcelo Silva.
"Não vale ser espectador e esperar que o outro resolva todos os problemas. As pessoas querem colaborar, querem se engajar na busca do bem comum e muitos não sabem como fazer isso. Os empresários, todos que convidamos se engajaram com entusiasmo, dedicando o seu tempo para fazer acontecer", diz Betania Tanure, fundadora da BTA, vice-presidente do Conselho Estatutário do Grupo Mulheres do Brasil, membro do Conselho de Administração do Magazine Luiza e da MRV.
O movimento já tem ações concretas. Há um sub grupo que faz interface com os estados, outro focado nos municípios e secretarias de saúde municipais mapeando os possíveis pontos que exigem atenção e, assim, o movimento ajudará fazer as pontes necessárias.
"Já estamos fazendo pilotos na cidade do Rio de Janeiro e em Nova Lima (Minas Gerais) de forma articulada com o subgrupo que tem como foco a cadeia produtiva, que inclui insumos, a vacina propriamente dita, armazenamento, logística e o processo de vacinação", explica Betania.
Com informações do IG, Saúde Business, UOL, A Gazeta, Band e Abinc.
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