Salvador sedia Innpulse, evento de inovação com foco em executivos e empresários
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Isabela Suarez, advogada, empresária, presidente da Fundação Baía Viva, vice-presidente de Sustentabilidade da ACB e empresária do setor imobiliário
G20, ESG, Agenda 2030, C40. Essas siglas, nomes e protocolos estão cada vez mais presentes nos noticiários, refletindo a urgência de um mundo pautado por preocupações ambientais e exigindo, de todos nós, uma nova mentalidade alicerçada no senso de coletividade.
Especialmente após a pandemia, pensar de forma isolada ou priorizar individualidades deixou de fazer sentido. O todo se tornou a prioridade. Nesse contexto mais complexo, abordar sustentabilidade de maneira superficial, com ações pontuais e desconectadas ,já não é suficiente. É preciso aprofundar, ousar e avançar para além do que já foi estabelecido.
Infraestrutura e sustentabilidade, tradicionalmente vistas como opostos, precisam, finalmente, ser entendidas como aliadas essenciais!
Obras de infraestrutura têm o potencial de melhorar a qualidade de vida, impulsionar o desenvolvimento socioeconômico e gerar benefícios amplos, como a criação de empregos, a melhoria da saúde pública e o fortalecimento da educação ambiental.
A experiência da Fundação Baía Viva comprova isso na prática. Antes de nossas ações, as comunidades das ilhas da Baía de Todos os Santos viviam em extrema pobreza, mesmo estando em um dos maiores paraísos naturais do Brasil, com enorme potencial turístico. Mas explorar esse potencial de forma sustentável, sem se utilizar de recursos predatórios, era um desafio que sequer passava pela perspectiva dos moradores.
A realidade de quem luta diariamente para garantir o sustento não abre espaço para preocupações ambientais. Sem estrutura adequada - como píeres seguros, saneamento básico ou condições de higiene para atender turistas - as ilhas caminhavam para um cenário de absoluta decadência.
Com o turismo precário, faltavam empregos e oportunidades, e a pobreza se agravava. Foi nesse cenário que grandes obras de infraestrutura transformaram a realidade. Hoje, com píeres para atracação, banheiros em restaurantes, saneamento básico e melhores condições de higiene, o turismo cresceu, atraindo visitantes e gerando oportunidades de trabalho. Um exemplo é o impacto no Cerimonial de Loreto, um conjunto arquitetônico histórico restaurado pela Fundação, que hoje movimenta profissionais locais com serviços de buffet, decoração e outros prestadores de serviços para eventos.
Com mais oportunidades e dignidade, os moradores passaram a compreender que a preservação ambiental não é apenas uma responsabilidade, mas uma condição fundamental para a continuidade de seu sustento e bem-estar.
Os benefícios são claros e abrangentes: comunidades fortalecidas, economia aquecida, turismo sustentável e meio ambiente preservado. Em suma, toda a sociedade sai ganhando.
Se antes eu acreditava na parceria entre infraestrutura e sustentabilidade, hoje estou convicta de que precisamos fortalecer ainda mais essa união. A experiência da Fundação Baía Viva demonstra que é possível transformar profundamente o panorama social, econômico e ambiental de uma região com planejamento estratégico e execução bem estruturada de obras de infraestrutura.
Que essa história inspire outras iniciativas e prove que progresso e preservação não apenas podem, mas devem caminhar juntos.
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