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Café de Primeira discute inteligência artificial na saúde em evento promovido pela UniACB

Café de Primeira discute inteligência artificial na saúde em evento promovido pela UniACB
Ana Virgínia Vilalva

Ana Virgínia Vilalva

16/10/2024 2:30pm

Na última terça-feira (15), a Universidade Aberta da Associação Comercial da Bahia (UniACB) realizou a primeira edição do Café de Primeira, reunindo especialistas, empresários e gestores para debater o papel da inteligência artificial (IA) na saúde e as oportunidades de capacitação no setor. O encontro teve como objetivo explorar como a IA pode transformar o setor, além de apresentar iniciativas para a formação de profissionais qualificados.

Entre os palestrantes, destacaram-se Diego Menezes, presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica e Inovação (ABIPTI); Agnaluce Moreira, coordenadora do Núcleo de Saúde da ACB; e José Alberto Muricy, especialista em gestão hospitalar e mestre em gestão empresarial.

Ney Campello, diretor geral da UniACB e coordenador do Núcleo de Educação e Cultura da ACB, comemorou o sucesso do evento, que superou as expectativas ao promover uma discussão aprofundada sobre as interseções entre saúde, educação e inteligência artificial. “Nosso foco foi discutir o futuro da saúde por meio da tecnologia, oferecendo uma perspectiva prática de como a IA pode transformar o atendimento e a gestão de saúde”, afirmou Campello. O evento também marcou a assinatura de um convênio entre a UniACB, a Unex e a UniFTC, que permitirá a realização de cursos voltados à capacitação no setor.

Diego Menezes, durante sua palestra, apresentou o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial e enfatizou o impacto da IA na saúde. Ele destacou que a tecnologia já faz parte da realidade e que, com a formação adequada, pode gerar novas oportunidades de trabalho. “A inteligência artificial não é uma escolha, mas uma necessidade. A formação de profissionais capacitados será essencial para expandir o campo de atuação e criar novas oportunidades no setor”, ressaltou Menezes.

José Alberto Muricy, por sua vez, abordou como a IA pode transformar desafios em oportunidades. Ele destacou os benefícios práticos, como a redução significativa nas taxas de ausência de pacientes em consultas, que caíram de 30% para 12% com o uso de inteligência artificial. “Essas melhorias impactam positivamente tanto os serviços de saúde quanto os próprios pacientes, tornando o sistema mais eficiente”, exemplificou Muricy.

Agnaluce Moreira, coordenadora do Núcleo de Saúde da ACB, reforçou a necessidade de integrar tecnologia e relações humanas na formação dos novos profissionais de saúde. “Nosso objetivo é capacitar profissionais que saibam utilizar a tecnologia, sem perder de vista a importância do atendimento humanizado. A IA deve ser uma aliada para melhorar o cuidado com os pacientes”, concluiu Agnaluce.

Com debates que ressaltaram o potencial transformador da inteligência artificial no setor de saúde, o Café de Primeira abre espaço para novas iniciativas e parcerias que devem fortalecer o associativismo e a responsabilidade social no setor.