Soft power, liderança inclusiva e futuro
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Foto: Divulgação / Sistema FIEB
Pela primeira vez desde sua criação, em 1968, a maior conferência do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) será realizada fora do Rio de Janeiro. A 8ª edição da CONFEST/CONFEGE — Conferência Nacional dos Agentes Produtores e Usuários de Dados — acontecerá em Salvador, entre os dias 3 e 5 de dezembro de 2025, no SENAI Cimatec. O encontro reunirá especialistas, autoridades e representantes da sociedade civil do Brasil e do exterior para debater o futuro dos dados estatísticos e geográficos no país.
O anúncio oficial foi feito nesta sexta-feira (26), durante coletiva na sede da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), com a presença de Márcio Pochmann, presidente do IBGE, Carlos Henrique Passos, presidente da FIEB, além de autoridades estaduais e municipais.
A conferência tem como objetivo fortalecer o diálogo entre o IBGE e a sociedade, avaliando processos de produção, disseminação e uso de informações estatísticas e geográficas. Também será um momento-chave para revisar o Plano Geral de Informações Estatísticas e Geográficas (PGIEG), diante das transformações globais da chamada “datificação”.
“A realização da conferência em Salvador marca uma convergência institucional importante e descentraliza o debate sobre dados, promovendo o protagonismo regional, além de uma oportunidade para tratarmos de um tema crucial: a soberania de dados”, afirmou Márcio Pochmann.
O presidente da FIEB, Carlos Henrique Passos, destacou a relevância da iniciativa para a indústria: “O mundo de hoje demanda dados qualificados para transformar decisões. A FIEB, por meio do Observatório da Indústria da Bahia, tem buscado utilizar análises estratégicas como base para projetos que fortalecem a economia e a indústria brasileira”.
Já Walter Pinheiro, diretor de Relações Institucionais e Governamentais do SENAI Cimatec, reforçou a importância do uso inteligente dos dados: “Estudos como o Atlas do Hidrogênio Verde, elaborados pelo Observatório em parceria com o Cimatec, orientam políticas públicas e estratégias empresariais”.
Autoridades baianas também destacaram o papel da conferência no fortalecimento das políticas públicas. O secretário estadual de Planejamento, Cláudio Peixoto, lembrou que o evento coincide com a elaboração do plano de longo prazo da Bahia: “A conferência servirá não apenas como insumo, mas também como ferramenta de avaliação das políticas públicas”.
O secretário estadual da Administração, Rodrigo Pimentel, ressaltou a relevância dos dados para a eficiência da sua pasta, enquanto o presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso, enfatizou sua importância para a gestão local: “Através das informações produzidas pelo IBGE, orientamos a busca por convênios e tomamos decisões que ajudam nossos prefeitos a governar com mais eficiência”.
Um dos temas centrais será a soberania dos dados nacionais. Atualmente, 78% dos dados brasileiros são processados fora do país, situação que já resultou em alterações indevidas. O cenário reforça a urgência de integrar os bancos de dados públicos — esforço que já reúne oito ministérios — e investir em tecnologias de análise preditiva, como a inteligência artificial.
“A conferência é parte de um esforço nacional para consolidar uma infraestrutura de dados que suporte o desenvolvimento de políticas públicas mais eficazes. Caminhamos para um ponto de inflexão, especialmente na área demográfica, previsto para 2041, quando vamos estagnar. Precisamos estar preparados”, concluiu Pochmann.
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