A harmonização orofacial foi reconhecida como especialidade odontológica no dia 29 de janeiro de 2019, pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), por meio da Resolução 198/2019 e 230/2020. Trata-se de um conjunto de procedimentos que busca proporcionar equilibro entre a relação estética e funcional, tanto do sorriso quanto do rosto de forma geral.
Os procedimentos são selecionados de forma individualizada a depender da necessidade de cada paciente a partir da avaliação do formato do rosto da pessoa. Com isso, o planejamento é feito entre paciente e profissional de odontologia a fim de transformar os traços, tratar do envelhecimento facial, caracterizado pela perda da elasticidade da pele, queda dos tecidos, músculos e gordura.
De acordo com a dentista Margareth Macêdo, especialista em periodontia e especializada em harmonização facial, os cirurgiões dentistas que trabalham com harmonização orofacial conseguem perfeitamente fazer este equilíbrio por já ter experiência com as técnicas e procedimentos que harmonizam a face com o sorriso. “Buscamos deixar os pacientes o mais natural possível. Avaliando cada detalhe e fazendo o procedimento adequado a cada caso. Harmonizamos toda a face com o sorriso”, explica a especialista.
Entre as intervenções estão os bioestimuladores de colágeno, a toxina botulínica, preenchedores faciais, técnicas para cuidados com a pele, biomodelação nasal e malar, sulcos nasolabiais, bichectomia, hydra gloss e muitas outras possibilidades. “Todos nós envelhecemos a cada dia de forma natural e vamos, assim, sofrendo reabsorção óssea, perdendo gordura, colágeno e isso tudo pode ser evidenciado na face. A harmonização causa bem-estar, melhora a autoestima e deixa a pessoa ainda confiante”, observa a dentista.
Segundo ela, não existe uma idade mínima para fazer os procedimentos, mas é preciso identificar a necessidade de cada um, assim como de escolher profissionais aptos e reconhecidos para tais intervenções. A recuperação é, em geral, rápida e indolor, mas como qualquer procedimento depende do grau de invasividade e de como cada paciente se comportará em sua individualidade. “Em casos de aplicação de toxina botulínica e preenchimentos faciais, os pacientes já podem voltar a sua rotina no dia seguinte, mas é recomendado evitar à exposição ao sol para não desenvolver manchas na pele”, orienta Margareth.