Jantar Sensorial: Instituto de Cegos da Bahia e Palacete Tira Chapéu promovem inclusão e empatia

Fotos: Divulgação / ICB

O 1º Jantar às Cegas, realizado no Palacete Tira Chapéu, no Centro Histórico de Salvador, reuniu convidados em uma experiência única e sensorial, com foco na inclusão e na conscientização sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas cegas ou com baixa visão.

Realizado na última segunda-feira, 31, o Instituto de Cegos da Bahia (ICB) foi a instituição beneficiada por esse evento singular, que buscou proporcionar aos participantes uma vivência imersiva da realidade de quem não enxerga. Durante o jantar, os convidados foram vendados, mergulhando em um “mundo sem luz” e confiando em seus outros sentidos para explorar texturas, aromas e sabores de maneira completamente nova. A proposta foi sensibilizar os participantes, permitindo uma experiência que, mais do que desafiadora, se revelou profunda e empática.

O evento foi também uma oportunidade para que pacientes assistidos pelo ICB compartilhassem suas histórias, reforçando a importância da causa da instituição no desenvolvimento da autonomia e inclusão das pessoas com deficiência visual. Heliana Diniz, presidente do ICB, destacou: "Este jantar foi um convite à empatia e à ação. Esperamos que ao simular, mesmo que por algumas horas, a realidade de quem não enxerga, possamos despertar a sociedade para a necessidade de apoiar nossa causa, criando oportunidades reais de inclusão e desenvolvimento".

Paulo Marques, sócio-diretor do Palacete Tira Chapéu, também ressaltou a importância do evento: "No Palacete, acreditamos que a história, a cultura e a arte vão além do paladar: são memória, descoberta e conexão. Esta experiência gastronômica celebra a inclusão e acessibilidade, alinhando-se à nossa missão de promover ações que promovam a conscientização e o apoio a causas tão essenciais como a do Instituto de Cegos da Bahia", comentou.

Com a expectativa de realizar outras edições ao longo do ano, o evento reforçou a necessidade de se construir uma sociedade mais justa e empática, onde todos possam brilhar, independentemente de suas limitações.