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O Dia do Idoso, celebrado nesta quarta-feira, 1º de outubro, é mais do que uma data simbólica: é um convite à reflexão sobre o respeito, o cuidado e a valorização daqueles que nos antecederam. Os idosos carregam consigo histórias, memórias e experiências que moldaram não apenas suas famílias, mas também a sociedade em que vivemos.
A data surgiu a partir de iniciativas nacionais e internacionais que reconhecem a importância da valorização da pessoa idosa. No Brasil, a data foi instituída em 2003, com a criação do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.741/2003), sancionado em 1º de outubro. O Estatuto passou a garantir direitos fundamentais à população com 60 anos ou mais, como acesso à saúde, transporte, lazer, cultura, trabalho e proteção contra a violência. Para marcar esse avanço, o dia da sanção da lei tornou-se também o Dia Nacional do Idoso.
Pouco antes, em 1991, a Organização das Nações Unidas (ONU) já havia criado o Dia Internacional do Idoso, também em 1º de outubro, para chamar a atenção da sociedade global para os desafios do envelhecimento e para a necessidade de inclusão social dessa população.
Assim, a data carrega um duplo simbolismo. No plano internacional, reforça a pauta do envelhecimento ativo e da solidariedade entre gerações e no plano nacional, celebra a conquista do Estatuto do Idoso, que é um marco na luta pelos direitos da pessoa idosa no Brasil.
Cuidar dos nossos idosos é reconhecer que eles são nossos antepassados vivos, guardiões de tradições, saberes e afetos. É valorizar quem dedicou tempo, trabalho e amor para construir os caminhos que hoje seguimos.
Em um mundo cada vez mais acelerado, olhar para essa geração com carinho e responsabilidade é também um exercício de humanidade. Garante dignidade, bem-estar e inclusão social para quem já nos ofereceu tanto.
A longevidade, quando acompanhada de respeito e cuidado, transforma-se em um legado. Afinal, cuidar dos idosos é cuidar da nossa própria história e do futuro das próximas gerações.